Não podemos dizer que o Ministro Celso de Melo agiu erradamente, votou em desarcordo com prática jurídica brasileira, que protegeu os réus... ele tinha duas opção e escolheu uma. Mas podemos afirmar que foi incoerente nas votações no plenário, quando disse que tinha se instalado no centro do poder uma quadrilha com intuito de agredir a República, de desmoralizar a Democracia, de instalar um poder paralelo e denominou seus membros de "Marginais no poder". Se assim o é, e ele votou contra tudo isto com base nos autos, se ele condenou os réus e dosou as penas, fica a dúvida, estava falando sério ou tudo o que disse foi apenas para agradar a plateia? Sei que o Ministro se utilizou de um historicismo com alto grau de sofisticação, para justificar o voto.
Sim qualquer homem comum no afã das emoções pode estar sendo injusto, e claro o juiz não pode se deixar levar por esta paixão emotiva, e julgar conforme a regra vigente. Nem tão pouco pode o juiz decidir pela vontade dos plantonistas no poder. O juíz tem que ter independência para julgar, o que não significa que não vá sofrer pressão contrária a norma em vigência, Mas sempre pautado na lei. Mas também a justiça não pode se pautar em garantismo quando este leva a propensão a impunidade ou a chicana.
Continua.....
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